FT-CI

Brasil

Importante Bloco do grupo de mulheres Pão e Rosas Brasil neste 8 de março

09/03/2009

  Importante Bloco do grupo de mulheres Pão e Rosas Brasil neste 8 de março

As companheiras do grupo de mulheres Pão e Rosas, impulsionado pela LER-QI e independentes, fizeram ouvir suas vozes nesse 8 de março como parte da Marcha da Conlutas, através de uma convocatória unitária que dizia que os capitalistas devem pagar a sua crise.

Trabalhadoras, estudantes, mulheres negras e terceirizadas saíram as ruas nesse dia para gritar: "Sou Pão e Rosas, não vim para festejar! E a crise capitalistas, são eles que vão pagara! Basta de acordos, e de demissões! Nós somos mulheres que enfretam os patrões!".

No Brasil, o 8 de março foi marcado por um escândalo da Igreja Católica, que em Pernambuco está impulsionando uma campanha reacionária contra uma menina de 9 anos, que desde o 6 é estuprada sistematicamente por seu padrasto, e estava grávida de gêmeos. O aborto foi feito de acordo com a lei, já que no Brasil é permitido em caso de estupro ou risco de vida para a mãe. Entretanto, a moral cristã não respeita nem as leis burguesas, e agora diz que "aborto é pior que estupro". Por isso as mulheres do Pão e Rosas gritaram: "Basta de estupros, de morte e de dor! Hipócrita Igreja, está com o estuprador!". Ao mesmo tempo, exigiam "Milhares de mulheres mortas, aborto clandestino não! Exigimos imediatamente, o aborto seguro e gratuito, e sua legalização!"

Num ato chamado pela Conlutas, pelas centrais sindicais de esquerda e agrupações, nos demos a tarefa, de desde o Pão e Rosas denunciar amplamente a política das direções da Marcha Mundial de Mulheres, composta pela CUT, Força Sindical e outros setores que agora assinam a demissão de milhares de trabalhadores. Por isso, gritamos "As governistas nós dizemos: vocês não nos enganam não! Enquanto falam contra a crise, assinam nossa demissão!".

O ato contou com cerca de 500 pessoas das quais a coluna mais combativa foi sem dúvidas a do Pão e Rosas, e no carro de som, a companheira Mara Onijá, dirigente da LER-QI e integrante do Pão e Rosas, fez um chamado ás companheiras da Conlutas e do PSTU a refletir sobre sua política que muitas vezes coloca as táticas a frente da necessidade de denunciar amplamente as direções reacionárias dos grupos feministas no Brasil, que lavam a cara de Ana Júlia Carepa do PT, conivente com estupros de meninas em cadeias no Pará, como denunciamos gritando "Meninas estupradas em cadeias no Pará! Abuso de mulheres não podemos aceitar! A todos os culpados, nós temos que punir, e o governo de Ana Júlia do PT tem que cair!". Ou do próprio governo Lula, responsável pelo envio de Tropas da ONU ao Haiti para reprimir e estuprar nossas companheiras haitianas. Pudemos ouvir, durante todo o ato, o grito das companheiras do Pão e Rosas "Preste atenção! Somos as negras do Haiti, contra as tropas do Lula estamos aqui!".

Após o exitoso bloco, na Casa Socialista Karl Marx, Vila Madalena, ocorreu o pré-lançamento do livro "Lutadoras. Histórias de mulheres que fizeram história", com a presença de mais 70 companheiras (os) além dos militantes da LER-QI, em sua maioria mulheres trabalhadoras, estudantes e donas de casa, onde Diana Assunção, dirigente da LER-QI e organizadora da edição brasileira do livro apresentou a publicação e finalizou a atividade dizendo "Esse não é apenas um livro, é também um chamado. Em nome do grupo de mulheres Pão e Rosas chamo todas vocês: sejamos nós as próximas lutadoras, nos enfrentamentos de classe que certamente virão com o arrefecimento da crise que querem despejar duplamente sobre nossas costas".

Companheiras trabalhadoras negras e precarizadas, como Silvana e Sheila fizeram intervenções demonstrando a necessidade de romper com as amarras que as mulheres trabalhadoras têm dentro de suas casas para poderem se colocar como protagonistas de suas próprias vidas, e se organizarem ao lado de outras companheiras pra lutar por nossos direitos e pelo fim dessa sociedade de opressão e exploração. A atividade seguiu com exposições, apresentações teatrais, poesia a música.

Notas relacionadas

No hay comentarios a esta nota

Periodicos

  • PTS (Argentina)

  • Actualidad Nacional

    MTS (México)

  • EDITORIAL

    LTS (Venezuela)

  • DOSSIER : Leur démocratie et la nôtre

    CCR NPA (Francia)

  • ContraCorriente Nro42 Suplemento Especial

    Clase contra Clase (Estado Español)

  • Movimento Operário

    MRT (Brasil)

  • LOR-CI (Bolivia) Bolivia Liga Obrera Revolucionaria - Cuarta Internacional Palabra Obrera Abril-Mayo Año 2014 

Ante la entrega de nuestros sindicatos al gobierno

1° de Mayo

Reagrupar y defender la independencia política de los trabajadores Abril-Mayo de 2014 Por derecha y por izquierda

La proimperialista Ley Minera del MAS en la picota

    LOR-CI (Bolivia)

  • PTR (Chile) chile Partido de Trabajadores Revolucionarios Clase contra Clase 

En las recientes elecciones presidenciales, Bachelet alcanzó el 47% de los votos, y Matthei el 25%: deberán pasar a segunda vuelta. La participación electoral fue de solo el 50%. La votación de Bachelet, representa apenas el 22% del total de votantes. 

¿Pero se podrá avanzar en las reformas (cosméticas) anunciadas en su programa? Y en caso de poder hacerlo, ¿serán tales como se esperan en “la calle”? Editorial El Gobierno, el Parlamento y la calle

    PTR (Chile)

  • RIO (Alemania) RIO (Alemania) Revolutionäre Internationalistische Organisation Klasse gegen Klasse 

Nieder mit der EU des Kapitals!

Die Europäische Union präsentiert sich als Vereinigung Europas. Doch diese imperialistische Allianz hilft dem deutschen Kapital, andere Teile Europas und der Welt zu unterwerfen. MarxistInnen kämpfen für die Vereinigten Sozialistischen Staaten von Europa! 

Widerstand im Spanischen Staat 

Am 15. Mai 2011 begannen Jugendliche im Spanischen Staat, öffentliche Plätze zu besetzen. Drei Jahre später, am 22. März 2014, demonstrierten Hunderttausende in Madrid. Was hat sich in diesen drei Jahren verändert? Editorial Nieder mit der EU des Kapitals!

    RIO (Alemania)

  • Liga de la Revolución Socialista (LRS - Costa Rica) Costa Rica LRS En Clave Revolucionaria Noviembre Año 2013 N° 25 

Los cuatro años de gobierno de Laura Chinchilla han estado marcados por la retórica “nacionalista” en relación a Nicaragua: en la primera parte de su mandato prácticamente todo su “plan de gobierno” se centró en la “defensa” de la llamada Isla Calero, para posteriormente, en la etapa final de su administración, centrar su discurso en la “defensa” del conjunto de la provincia de Guanacaste que reclama el gobierno de Daniel Ortega como propia. Solo los abundantes escándalos de corrupción, relacionados con la Autopista San José-Caldera, los casos de ministros que no pagaban impuestos, así como el robo a mansalva durante los trabajos de construcción de la Trocha Fronteriza 1856 le pusieron límite a la retórica del equipo de gobierno, que claramente apostó a rivalizar con el vecino país del norte para encubrir sus negocios al amparo del Estado. martes, 19 de noviembre de 2013 Chovinismo y militarismo en Costa Rica bajo el paraguas del conflicto fronterizo con Nicaragua

    Liga de la Revolución Socialista (LRS - Costa Rica)

  • Grupo de la FT-CI (Uruguay) Uruguay Grupo de la FT-CI Estrategia Revolucionaria 

El año que termina estuvo signado por la mayor conflictividad laboral en más de 15 años. Si bien finalmente la mayoría de los grupos en la negociación salarial parecen llegar a un acuerdo (aún falta cerrar metalúrgicos y otros menos importantes), los mismos son un buen final para el gobierno, ya que, gracias a sus maniobras (y las de la burocracia sindical) pudieron encausar la discusión dentro de los marcos del tope salarial estipulado por el Poder Ejecutivo, utilizando la movilización controlada en los marcos salariales como factor de presión ante las patronales más duras que pujaban por el “0%” de aumento. Entre la lucha de clases, la represión, y las discusiones de los de arriba Construyamos una alternativa revolucionaria para los trabajadores y la juventud

    Grupo de la FT-CI (Uruguay)